Homem é condenado por estuprar e engravidar enteada e torturar menino de 10 anos, no Amapá
29/11/2025
(Foto: Reprodução) Violência e abuso sexual infantil: saiba como denunciar
Um homem de 47 anos foi preso na última quinta-feira (27) em Santana, no Amapá, após ser condenado por estupro de vulnerável e tortura contra os enteados. A prisão foi feita pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam Santana).
O homem foi condenado a 22 anos, 6 meses e 25 dias de prisão por estupro de vulnerável e a 2 anos e 4 meses por tortura. Após audiência de custódia, foi encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
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De acordo com a delegada Katiúscia Pinheiro, os crimes começaram em 2018, quando a vítima tinha apenas 12 anos. Os abusos se repetiram até os 14.
“Sempre que a vítima se negava a manter relação sexual com o padrasto, era agredida fisicamente. Aos 13 anos, engravidou em decorrência dos estupros”, relatou.
O homem se aproveitava da convivência familiar e ameaçava a menina para que não contasse à mãe. Ele dizia que poderia ser preso, mas que, mesmo de dentro da cadeia, iria matá-los.
Além dos abusos sexuais, o padrasto também torturava o enteado, que tinha 10 anos na época. O menino era agredido com frequência, escondia-se com medo e era trancado no quarto para que visitas não percebessem as marcas.
Segundo a investigação, o homem obrigava o garoto a limpar o quintal nu e a ficar de castigo ajoelhado em milho cru.
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Os crimes só foram revelados em 2021, quando a vítima foi acolhida em uma instituição e relatou os abusos.
Rede de apoio às vítimas
Segundo a polícia, a maioria dos casos de abuso sexual contra meninas acontece dentro de casa e envolve parentes ou pessoas próximas. Os crimes também são considerados violência doméstica e têm impacto duradouro na vida das vítimas.
Denúncias podem ser feitas pelos números Disque 180, Disque 100 e Disque 190, além da Delegacia Virtual ou em qualquer unidade policial.
Homem é condenado a 24 anos de prisão por estuprar enteada e torturar menino de 10 anos
Divulgação/Polícia Civil
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