Cartel que produzia droga sintética em favelas do Rio com aval do tráfico queria 'dominar o mercado no país', diz delegado

  • 19/05/2025
(Foto: Reprodução)
Cartel Brasil atuava nos complexos da Penha e do Alemão com aval do CV, que ficava com parte da produção. Vinícius Abade, apontado como chefe, foi preso com carros de luxo. Cerco ao homem que fez fortuna com produção de drogas sintéticas no Rio A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio prenderam nesta semana Vinícius da Silva Melo Abade, de 34 anos, suspeito de chefiar a Cartel Brasil, uma organização criminosa voltada à produção e distribuição de drogas sintéticas em larga escala. “Eles tinham um logotipo, eles tinham a marca deles. E eles queriam dominar o mercado da droga sintética no país”, disse o delegado federal Samuel Escobar. A operação da PF resultou na prisão de 9 pessoas e na apreensão de 7 carros de luxo, insumos químicos e drogas. Outras 16 pessoas estão foragidas. Segundo os investigadores, a quadrilha instalou laboratórios clandestinos em comunidades do Rio, como os complexos do Alemão e da Penha, com o aval do Comando Vermelho. Em troca da proteção, parte da produção era repassada ao tráfico local. “Fora, eles ostentavam carros. Viagens de luxo, jet-skis, embarcações. Dentro, eles atuavam como verdadeiros traficantes", afirmou Escobar. PF prende chefe e mais 8 de quadrilha que criou laboratórios em favelas do Rio para produzir drogas sintéticas em larga escala Como atuava a Cartel Brasil: Produção em larga escala: investigação identificou compra de insumos para fabricar até 4 milhões de comprimidos de ecstasy, MDMA e MDA. Laboratórios improvisados: as drogas eram produzidas em favelas e até em fundos de quintal, sem qualquer controle sanitário. Proteção do tráfico: acordo com o Comando Vermelho garantia segurança e permissão para operar dentro das comunidades. Empresas de fachada: Vinícius usava uma perfumaria registrada em nome de terceiros para comprar produtos como cafeína e efedrina, usados na fabricação das drogas. Distribuição nacional: as drogas eram vendidas pela internet e enviadas por “mulas” para estados como SP, MG, ES, AC, RO e RR. Lavagem de dinheiro: parte dos lucros era disfarçada por meio de barbearias, perfumarias e exibição de luxo nas redes sociais. Uso de menores: crianças foram flagradas dentro de laboratórios, segundo a PF. Receitas da internet: fórmulas das drogas eram obtidas online; o chefe da quadrilha não tinha formação química. Riscos à saúde: segundo a perícia, os comprimidos eram feitos com substâncias imprevisíveis, como cetamina e fentanil, aumentando o risco de overdose ou morte. Meta do grupo: tornar a Cartel Brasil a maior produtora de drogas sintéticas do país. Prisão e pedido de sequestro de bens Drogas sintéticas da Cartel Brasil tinham logo Reprodução Vinícius foi preso em um apartamento na Zona Oeste do Rio. A polícia apreendeu R$ 50 milhões em bens e solicitou o sequestro judicial dos ativos da quadrilha. A investigação aponta que a quadrilha marcava seus produtos com o logotipo da Cartel Brasil, como forma de criar uma “marca” reconhecida no mercado ilegal de drogas. Vinícius Abade, o chefe do cartel preso pela PF e pelo MP Reprodução/TV Globo

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/05/19/cartel-que-produzia-em-favelas-do-rio-com-aval-do-trafico-queria-dominar-o-mercado-da-droga-sintetica-no-pais-diz-delegado.ghtml


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