Justiça mantém prisão de homem suspeito de golpe da caipirinha no Rio
25/07/2024
(Foto: Reprodução) Homem continuará preso preventivamente e responde por extorsão, estelionato e associação criminosa. Outros dois criminosos são procurados. Leonardo Correa de Souza foi reconhecido pelas vítimas
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A Justiça do Rio decidiu manter a prisão de Leonardo Correa de Souza, que foi preso em flagrante por extorsão a dois turistas chilenos, durante audiência de custódia feita nesta quinta-feira (25).
A juíza Mariana Tavares Shu apontou que as vítimas ainda não prestaram depoimento e, por isso, a liberdade do suspeito colocaria em risco a integridade dos relatos. Leonardo foi preso depois de ser apontado por dois chilenos como participante do "golpe da caipirinha".
Ele responde por extorsão, estelionato e associação criminosa.
Segundo a polícia, o golpe é aplicado quando os criminosos se aproximam das vítimas quando elas estão bebendo nas ruas, colocam mais bebida no copo e obrigam-nas a pagar pelo produto, que não havia sido pedido.
Segundo o relato, os suspeitos tiraram o copo da mão do homem e encheram de cachaça, sem consentimento. O chileno disse que, em seguida, foi forçado a pagar R$ 20 no cartão de crédito pela bebida que não pediu. Ele pagou e depois descobriu que os bandidos passaram, na verdade, U$$ 899 (cerca de R$ 5 mil).
Ao perceber que caíram em um golpe, as vítimas procuraram a delegacia e registraram boletim de ocorrência.
Leonardo Corréa de Souza
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Polícia busca terceiro suspeito
Segundo a polícia, com ele foram encontrados uma máquina de cartão de crédito, dinheiro em espécie, um cartão de crédito e o documento de identidade de um homem que também foi reconhecido pelos chilenos.
"No local, a equipe encontrou o suspeito com um comprovante do valor cobrado. Além disso, ele estava com a identidade de um outro suspeito. Agora, buscamos o terceiro homem. Ele foi preso em flagrante por extorsão, associação criminosa e estelionato", disse a delegada Daniele Bullus.
Os policiais descobriram que o valor cobrado do turista foi para a conta de um dos irmãos de Leonardo.
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