337 mulheres com medidas protetivas usam app do Botão do Pânico em Piracicaba; veja como funciona

  • 15/11/2025
Central de monitoramento da Guarda Civil Metropolitana de Piracicaba (SP) EPTV/Reprodução 337 mulheres em Piracicaba (SP) utilizam o Botão do Pânico, ferramenta para proteger mulheres com medida protetiva na cidade. A tecnologia, acionada pelo celular, tem garantido mais agilidade no envio das viaturas da Guarda Civil Metropolitana de Piracicaba (GCMP), chegando às vítimas de violência doméstica em 3 a 5 minutos, segundo o comando da corporação. Uma moradora da cidade, que pediu para não ter a identidade revelada por medo, relatou que o aplicativo tem sido essencial para a própria segurança. O ex-companheiro, que está em liberdade, invadia a casa dela, depredava o local e fazia ameaças graves. Após registrar o caso na delegacia, ela conseguiu a medida protetiva e passou a utilizar o recurso digital. 📲 Siga o g1 Piracicaba no Instagram Como funciona A coordenadora da Patrulha Maria da Penha da GCMP, Ana Paula Rocha, explicou que o Botão do Pânico é discreto e não aparenta, na tela do celular, que se trata de um aplicativo de segurança. Ao clicar no botão, a mulher envia um alerta imediato, que aciona a viatura mais próxima de onde ela está. A ferramenta é usada quando a vítima vê o agressor se aproximando da casa, do trabalho ou quando percebe estar sendo seguida. Patrulha Maria da Penha da GCM, em Piracicaba Prefeitura de Piracicaba O que mudou na atualização Segundo o comandante da GCMP, Marcos Rodrigues, a versão anterior do sistema dificultava a visualização de dados essenciais para uma resposta mais rápida. Agora, a nova plataforma permite: verificação instantânea de todas as informações da vítima; confirmação se a medida protetiva está válida; acesso à foto do agressor; localização exata da mulher no momento do pedido de socorro; Com isso, a média de tempo de resposta caiu para 3 a 5 minutos, informou o comandante. Número de usuárias e aumento nos inquéritos A cidade registrou aumento no número de inquéritos de violência doméstica. Em 2024 foram 1.202 inquéritos. Em 2025, antes do final do ano, foram 1.490, uma alta de cerca de 23,96%. Olivia Fonseca, delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Piracicaba, afirmou que essa elevação está relacionada ao maior acesso ao atendimento especializado e não necessariamente ao aumento da violência em si. A Delegacia da Mulher funciona 24 horas, desde março de 2025, e um número significativo de boletins tem sido registrado aos sábados, domingos e à noite, afirmou a delegada. Além disso, o serviço online da DDM continua ativo. “Pra mim, tem muito mais a questão da conscientização do que o aumento da violência, porque a violência sempre existiu”, informa a delegada. Delegacia de Defesa da Mulher investiga espancamento de criança em Piracicaba Fernanda Zanetti/ G1 Tipos de violência e medidas protetivas A lesão corporal continua sendo o crime mais registrado. Segundo a delegada, muitas mulheres ainda têm dificuldade de reconhecer a violência psicológica, o que faz com que a agressão física, por deixar marcas visíveis, seja a principal porta de entrada para as denúncias. Em Piracicaba, já foram concedidas 1.018 medidas protetivas até 31 de outubro de 2025, número superior ao registrado durante todo o ano anterior, que teve 887 concessões. Violência contra mulher: como pedir ajuda VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e Região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

FONTE: https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2025/11/15/337-mulheres-com-medidas-protetivas-usam-app-do-botao-do-panico-em-piracicaba-veja-como-funciona.ghtml


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