'Batata é vilão e arroz é mocinho': veja o que barateou cesta básica em Campo Grande
10/11/2025
(Foto: Reprodução) DIEESE divulgou a variação de preços de itens da cesta básica
Reprodução
A cesta básica de Campo Grande apresentou queda de 0,43% em outubro em relação a setembro, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O custo médio ficou em R$ 777,28.
Mesmo com a redução, Campo Grande continua como a sexta capital com o valor mais alto da cesta básica, atrás de São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Cuiabá. Na comparação com outubro de 2024, houve alta de 3,94%, enquanto no acumulado de 2025 o aumento foi de 0,90%.
🍞 Itens que ficaram mais baratos
Entre setembro e outubro, oito dos 13 itens da cesta apresentaram redução nos preços:
Arroz agulhinha: -4,99%
Banana: -4,11%
Açúcar cristal: -2,86%
Manteiga: -2,73%
Leite integral: -2,59%
Café em pó: -2,03%
Pão francês: -0,50%
Feijão carioca: -0,30%
🍅 Itens que tiveram aumento
Outros cinco produtos registraram elevação no mesmo período:
Batata: +11,53%
Tomate: +4,06%
Óleo de soja: +2,63%
Farinha de trigo: +1,15%
Carne bovina de primeira: +0,15%
📆 Variação em 12 meses
No acumulado dos últimos 12 meses, seis produtos tiveram aumento nos preços:
Café em pó: +58,87%
Tomate: +32,34%
Óleo de soja: +26,08%
Carne bovina de primeira: +16,21%
Farinha de trigo: +10,39%
Pão francês: +7,38%
Já sete itens apresentaram redução:
Batata: -45,76%
Arroz agulhinha: -33,28%
Banana: -18,32%
Feijão carioca: -12,24%
Manteiga: -6,82%
Açúcar cristal: -3,87%
Leite integral: -3,07%
📊 Acumulado de 2025
Entre dezembro de 2024 e outubro de 2025, cinco produtos subiram de preço:
Café em pó: +44,82%
Tomate: +40,13%
Farinha de trigo: +8,68%
Pão francês: +4,46%
Óleo de soja: +1,41%
O leite integral manteve estabilidade (0,00%). Os produtos com queda nos preços foram:
Arroz agulhinha: -35,54%
Batata: -29,80%
Açúcar cristal: -9,69%
Feijão carioca: -8,67%
Manteiga: -6,06%
Banana: -3,47%
Carne bovina de primeira: -0,20%
💰 Menor tempo de trabalho
Em outubro de 2025, o trabalhador de Campo Grande que recebe o salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 112 horas e 39 minutos para adquirir a cesta básica.
No mês anterior, o tempo exigido foi de 113 horas e 8 minutos. Em outubro de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo necessário chegou a 117 horas e 1 minuto.
🧾 Comprometimento da renda
Com o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador precisou destinar, em média, 55,36% da renda líquida para comprar a cesta em outubro de 2025.
Em setembro, o percentual era de 55,90%, e em outubro de 2024, de 57,70%.
g1 em 1 Minuto Mato Grosso do Sul: Campo Grande tem a 5ª cesta básica mais cara do país
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