Cidades Inteligentes e Conscientes é tema de painel no Construinova Litoral
01/12/2025
(Foto: Reprodução) Painel fala da construção de um futuro sustentável por meio de boas práticas
Divulgação
Como pensar no futuro, cuidando do presente e usando bons exemplos do passado? Este é o desafio para a construção de cidades inteligentes e conscientes. No Construinova Litoral, o painel comandado pela curadora do evento, diretora regional da ABRH-SP Baixada Santista e diretora Institucional do Visite Santos, Andréa Neris, trouxe excelentes reflexões.
Uma das participantes que esteve no painel “Cidades Inteligentes e Conscientes: Inovação Urbana para o Futuro Sustentável” foi a arquiteta e especialista no tema, Fernanda Meneghello. Ela trouxe dados e muito conteúdo com a apresentação “Cidades à Escala Humana”.
Nela, Fernanda explica como se pensa as cidades. “Temos que olhar a forma como se ocupa o espaço, se é uma região forte, a questão portuária, industrial, se há um estrangulamento habitacional, se a preservação é o grande viés. A forma como se estrutura as cidades é importante. Temos que ver os problemas, mas também as potencialidades”.
Arquiteta Fernanda Meneghello traz reflexões poderosas
Divulgação
Também na linha de pensar em cidades organizadas e inteligentes, está a responsabilidade ambiental e social. Assunto que a presidente do Instituto Supereco, Andree Dee Ridder conhece bem.
Há 30 anos, ela trabalha na área de sustentabilidade e trouxe um olhar interessante sobre como trabalhar não só por contextos, mas por sinais. “Precisamos pensar quais desafios temos nas cidades, porque temos o costume de desenvolver o hoje e não o amanhã. Temos que focar também na regeneração dos biomas, manter as vegetações e não incentivar uma ocupação desordenada. Além disso, é fundamental um mapeamento social, com escalas nas soluções”.
Há 30 anos, Andree Dee Ridder trabalha com consultoria nas áreas de sustentabilidade e responsabilidade social
Divulgação
E a infraestrutura também é importante quando se pensa na temática. Um dos maiores distribuidores de ferro e aço para o mercado de construção civil é a Udiaço. O head de marketing do grupo, Klaus Westphalen, participou do painel e trouxe a perspectiva da empresa em relação a como a inovação é aplicada, principalmente porque a empresa além do papel comercial, desempenha uma função social importante.
São mais de 800 colaboradores e as ações são sempre pensadas no desenvolvimento econômico, mas sobretudo humano. “Fazer uma industrialização se ganha em tempo e agilidade, mas não pode se esquecer das pessoas. É importante ter processos nos negócios, mas tem que pensar nas pessoas. E isso se expande também no questionamento que é a força mais potente que a gente tem, pensando no produto e o impacto em todos os aspectos. É fazer antes e falar depois”.
Klaus Westphalen é head de marketing do Grupo Udiaço
Divulgação
Tudo isso, mostra o papel do ESG – sigla em inglês para ambiental, social e governança, por isso ao longo de décdas de experiencia em projetos de sucesso como Santos Summit, Expo Quantic, entre outros, Andrea Neris trouxe uma visão estratégica na mediação.
“O ESG não surgiu e nem começou a acontecer quando a marca surgiu, é algo que vem se discutindo há pelo menos 10 anos no Brasil, lá fora há mais tempo. Mas, temos que pensar que nada mais é do que práticas que a gente sabe que são conscientes e precisamos sempre reforçar para que as pessoas cumpram e pensem sempre no que podem melhorar”.
Andréa Neris mediou o painel e trouxe todo conhecimento acumulado em décadas de projetos bem-sucedidos
Divulgação
E isso vai de encontro com a reflexão final de todos. “A grande prosperidade é circular soluções de consumo e entender os territórios”, disse Andree.
Para Fernanda: “primeiro pensamos, nos eixos e nas bases e depois com elementos básicos se aplicam soluções baseadas a natureza”
Para Klaus, a governança passa pelo pensamento em equipe. “Ninguém faz nada sozinho, só pensar em planejamento não dá certo, a questão é quando a gente pensa junto e conecta pra fazer acontecer”.
E Andrea finalizou justamente com esta visão. “Cada um pode ser um agente transformador e replicar boas práticas. O conceito é justamente ampliar para o maior número de pessoas possíveis”.
