Em novo julgamento, mototaxista é condenado a mais de 22 anos por matar engenheira no AC
07/11/2025
(Foto: Reprodução) Silvia Raquel Mota foi encontrada morta em caixa d'água em 2014
Arquivo pessoal
Após anulação do primeiro julgamento, o mototaxista Giani Justo Freitas voltou ao banco dos réus nessa quinta-feira (6) e recebeu uma nova condenação pela morte da esposa, a engenheira civil Silvia Raquel Mota, encontrada morta dentro de uma caixa d'água em agosto de 2014, em Rio Branco.
Giani foi julgado novamente pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco e recebeu a sentença de 22 anos, cinco meses e 15 dias de reclusão em regime fechado.
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O mototaxista foi condenado a 19 anos de prisão em 2019 por homicídio qualificado em regime inicial fechado. Em janeiro de 2021, o Ministério Público Estadual (MP-AC) entrou com recurso para que a pena do réu fosse aumentada destacando que Freitas agiu com frieza e planejou o crime contra a ex-mulher. A apelação pedia ainda o imediato cumprimento da pena.
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça aceitou o recurso e aumentou a pena para mais de 24 anos, mas negou o pedido de imediato cumprimento da sentença.
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Em novembro de 2023, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu um recurso da defesa do acusado e anulou a condenação pois duas testemunhas arroladas pelos advogados não foram ouvidas.
Em maio deste ano, a Justiça do Acre desmarcou pela segunda vez a data para o julgamento de Giani. A Defensoria Pública (DPE-AC) assumiu a defesa dele e não costuma se pronunciar.
Nova decisão
Na nova decisão foi informado que o motivo torpe ajudou a aumentar a pena. Durante o julgamento, Giani declarou estar trabalhando em uma tapeçaria e não ter renda fixa, fazendo com a juíza o isentasse das custas processuais.
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A juiza Hellen da Silva Souza Oliveira Roza decretou a prisão preventiva do réu, já que Giani aguardava o julgamento em liberdade. A decisão ainda cabe recurso.
Giani Justo Freitas é acusado pela morte da esposa, Silvia Raquel Mota
Reprodução
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