Homem de 27 anos é morto a tiros por policiais militares em Canas
Um homem de 27 anos foi morto a tiros por policiais militares na madrugada deste sábado (13) em Canas (SP).
O caso aconteceu enquanto a equipe policial averiguava uma ocorrência de furto em uma propriedade às margens da Dutra, no km 43.
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O boletim de ocorrência foi registrado com base na versão dos PMs. Cinco policiais foram deslocados para atender uma ocorrência de furto em uma usina de energia. Eles pararam as viaturas às margens da Dutra, no km 43, e seguiram a pé para entrar na propriedade.
Logo na chegada eles perceberam a presença de vários indivíduos com lanternas e tentaram abordar o carro usado pelos suspeitos, que não obedeceram à ordem de parada. Os policiais disseram ainda que o veículo seguiu em uma velocidade maior e os ocupantes atiraram contra eles, que revidaram.
Ainda segundo o relato deles no BO, o veículo seguiu por mais cerca de 200, 300 metros e depois permaneceu parado. Os policiais então foram em direção ao carro e disseram que novos tiros foram feitos contra eles, que novamente revidaram com disparos.
Ao chegarem no carro, notaram que o motorista havia sido baleado. Ele foi socorrido ao pronto-socorro de Cachoeira Paulista, mas não resistiu e morreu. Consta no BO que o homem tinha passagens criminais e era investigado por tráfico de drogas, furto e porte de arma.
Segundo o registro policial, o corpo do homem morto apresentava "ferimento aparentemente produzido por disparo de arma de fogo nas costas, o que será objeto de exame pelo legista".
Dentro do carro, que estava com placas cobertas, os policiais ainda afirmaram ter encontrado diversos objetos e grande quantidade de cabos de energia, além de munições, coldre e três celulares. Do lado de fora, acharam um colete a prova de balas e roupas.
Os policiais não souberam precisar o número certo de envolvidos pela baixa iluminação no local. Eles não usavam câmeras de corporais, mas o local consta com equipamentos de monitoramento. As armas usadas pelos policiais foram apreendidas.
A Polícia Civil requisitou exames periciais e considerou inicialmente que os policiais agiram em legítima defesa. E fez o registro do caso para "melhor apuração da dinâmica dos fatos com a análise dos laudos periciais que serão produzidos, imagens gravadas por circuito de segurança e realização de demais atos de polícia judiciária".
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