Homem preso por estupro de adolescente em Maceió é professor e já foi denunciado por pedofilia
17/09/2025
(Foto: Reprodução) Professor foi preso em casa, no bairro Petropólis
Reprodução
O homem preso na madrugada desta quarta-feira (17), pela Polícia Civil, suspeito de estuprar um adolescente de 13 na Serraria, em Maceió, é professor de Geografia, dava aulas em escolas particulares e também na rede pública de ensino. Em 2024 ele foi alvo de uma operação de combate a pedofilia após uma denúncia anônima recebida pelo Ministério Público.
Câmeras de segurança do condomínio onde a vítima mora registraram o momento em que o adolescente, que é autista, deixou o local e seguiu a pé até um carro que estava parado esperando por ele.
Acreditando que se tratava do pai do menino, o funcionário do condomínio ainda o acompanhou, mas ao ver que se tratava de outra pessoa, entrou em contato com a mãe dele. A partir daí, a Polícia Militar foi acionada.
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O homem preso é formado em Geografia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Ele dava aulas da disciplina em pelo menos duas escolas particulares da capital. Também era professor concursado da rede estadual de ensino, aprovado em 2021 para dar aulas para turmas dos anos finais e ensino médio.
Além disso, foi aprovado na terceira colocação no Processo Seletivo Simplificado para professor substituto de ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) em 2024.
Em março de 2024 ele foi alvo de uma operação policial de combate à pedofilia. O Ministério Público recebeu uma denúncia anônima de que ele praticava atos sexuais com animais e armazenava em seu aparelho celular material de pornografia infantil. À época, a Polícia Civil não informou se ele chegou a ser preso ou se foi mandado de busca e apreensão.
Comportamento estranho
Adolescente de 13 anos é vítima de estupro em Maceió; suspeito foi preso
À polícia, a mãe relatou que já havia percebido mudanças no comportamento do filho e descobriu mensagens que estavam sendo enviadas pelo suspeito, que usava um outro nome. Ele insistia para encontrar o adolescente e mandava ele dizer aos pais que iria fazer trabalho escolar.
Na segunda-feira, quando aconteceu o crime, a mãe havia saído com o outro filho para uma consulta médica quando recebeu a mensagem do porteiro informando que o filho tinha acabado de sair. Mas o descreveu um homem barbudo e com tatuagens dirigindo.
O carro tinha as mesmas características do veículo do pai da vítima. O motorista deixou o local antes mesmo do funcionário entrar em contato com a mãe, relatando o fato. Após o crime, o adolescente voltou pra casa e contou sobre o ocorrido à mãe.
Imagens e informações repassadas à polícia ajudaram a identificar o veículo usado pelo suspeito, um carro prata. O professor foi detido e conduzido à delegacia, onde o caso é investigado pela delegada Talita Aquino, da Delegacia dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Capital.
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