Oposição x governo: veja equilíbrio de forças na CPI do Crime Organizado

  • 04/11/2025
(Foto: Reprodução)
Veja o equilíbrio de forças entre governo e oposição na CPI do Crime Organizado A Comissão Parlamentar de Inquérito CPI) do Crime Organizado será instalada nesta terça-feira (4) no Senado Federal com o ambiente político marcado pela repercussão da operação realizada pelo governo do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV) nos Complexos da Penha e Alemão. O avanço da pauta da segurança pública sobre a agenda nacional é considerada como um ponto sensível para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 🗓️ O colegiado foi criado em junho, mas não havia começado os trabalhos até agora. Com a repercussão da operação que terminou com 121 no Rio de Janeiro e a pressão da opinião pública, governo e oposição decidiram escalar senadores de peso para a comissão, que mirará o “modus operandi” de facções como PCC e CV e a atuação de milícias. Dezenas de corpos são levados por moradores para praça no dia seguinte a operação no Rio PABLO PORCIUNCULA / AFP Disputa por comando e alerta no governo Ainda não há acordo para definir o senador que presidirá a CPI — decisão que será tomada na sessão de instalação. O relator será o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que propôs a criação do colegiado. A articula para tentar influenciar o resultado e a indefinição pode abrir espaço para um movimento silencioso do grupo, que já conseguiu surpreender o governo ao conquistar o comando da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. O governo gostaria que o comando da CPI ficasse a cargo de Fabiano Contarato (PT-ES) ou de Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado. Por que o tema ganhou peso? A operação no Rio, o debate sobre GLO e a narrativa bolsonarista focada em “lei e ordem” reacenderam a disputa pública sobre segurança. A oposição vê no tema uma ponte com eleitores de centro e pretende usar a CPI para reforçar a imagem de enfrentamento ao crime. O governo tenta impedir que a agenda seja capturada politicamente e busca dar resposta institucional, com envio do PL Antifacção e articulação com governadores. Equilíbrio político A CPI terá 11 titulares e 11 suplentes. Entre os nomes indicados, há quadros experientes e figuras centrais na disputa entre governo e oposição como: Oposição Flávio Bolsonaro (PL-RJ) Sergio Moro (União-PR) Marcos do Val (Podemos-ES) Magno Malta (PL-ES) Governo e aliados Jaques Wagner (PT-BA) Otto Alencar (PSD-BA) Rogério Carvalho (PT-SE) Fabiano Contarato (PT-ES) – suplente Randolfe Rodrigues (AP) – suplente O que a CPI vai investigar? A CPI deve funcionar por 120 dias e pretende apurar: estrutura e expansão de facções como PCC e CV e de milícias; fontes de financiamento e lavagem de dinheiro; domínio territorial e prisional; conexões regionais e transnacionais; atuação e possível infiltração no poder público; apontar mudanças legislativas. O que dizem os senadores? Alessandro Vieira afirmou que, se confirmado relator, buscará impedir o uso eleitoral da comissão: “O foco será técnico. Vamos ouvir especialistas, secretários de segurança, governadores e comunidades atingidas para produzir soluções”, disse. Randolfe Rodrigues, que é líder do governo no Congresso Nacional, afirma que a oposição quer obter ganhos eleitorais com a CPI. “A oposição quer um palanque seja onde for”, afirmou.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/11/04/oposicao-x-governo-veja-equilibrio-de-forcas-na-cpi-do-crime-organizado.ghtml


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