Polícia prende 9° suspeito de participar da execução do ex-delegado Ruy Ferraz no litoral de SP

  • 25/10/2025
(Foto: Reprodução)
Polícia prende 9º suspeito da morte de ex-delegado Ruy Ferraz em SP A Polícia Civil anunciou neste sábado (25) a prisão do 9° suspeito de participação na execução do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. Fontes foi morto em setembro no litoral paulista. segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o novo detido é Paulo Henrique Caetano Sales, de 38 anos, conhecido pelo apelido de PH. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp PH é proprietário de uma mais uma das quatro casas de Praia Grande utilizadas pelos criminosos que executaram Ruy Ferraz. A defesa dele não foi localizada pela reportagem. Paulo Henrique Caetano Sales, de 38 anos, conhecido pelo apelido de PH, é proprietário de uma das quatro casas de Praia Grande utilizadas pelos criminosos que executaram Ruy Ferraz, segundo o DHPP. Reprodução/TV Globo A casa desse novo suspeito, segundo os investigadores, era usada desde abril por Umberto Alberto Gomes, um dos suspeitos apontados como integrante da elaboração da execução Ruy Fontes. Gomes era procurado após a corporação encontrar digitais em uma casa que teria sido usada pelos criminosos em Mongaguá. Ele morreu em confronto com equipes da Polícia Civil do Paraná em 30 de setembro Segundo o DHPP, Paulo Henrique Caetano Sales foi capturado no Jardim Shangrilá, na Zona Sul da capital paulista nesta sexta-feira (25). Até o momento, ao menos nove envolvidos no crime já foram estão presos, dois se encontram foragidos e um morreu após resistir a abordagem policial. Outros integrantes presos Polícia prende oitavo suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado Ruy Ferraz A prisão mais recente tinha sido a de José Nildo da Silva, de 47 anos. Segundo o atual delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian, Ele pode ser um dos atiradores que mataram Ruy Ferraz. "Nós julgamos que ele possa ser um dos atiradores. Ainda está sendo constatado isso. Ele era investigado e, após o crime, se dirigiu a uma das residências que serviu de logística para a quadrilha. Nesse momento, ele estava com colete a prova de balas e armado. E acompanhado de uma mulher, que ainda não foi localizada", afirmou. José Nildo foi detido em Itanhaém, no Litoral Sul, durante a madrugada e será levado para a sede do DHPP, na capital, para prestar depoimento na investigação sobre o assassinato. Segundo as investigações, foi ele quem mandou Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, levar Rafael Marcell Dias Simões, o Jaguar, da cidade de São Vicente para São Paulo. Ambos já estão presos temporariamente. José Nildo da Silva, de 47 anos, foi preso em Itanhaém, no litoral de SP, nesta terça-feira (21), acusado de participar da morte de Ruy Ferraz Fontes na Praia Grande, em setembro. Reprodução/TV Globo As autoridades confirmaram a ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com o crime. Nos mais de 40 anos que passou na Polícia Civil, Ruy teve papel central no combate ao crime organizado e liderou investigações sobre a facção. O ex-delegado se aposentou em 2023, mas as ameaças de morte contra ele continuaram. Um relatório de 2024, a que o Fantástico teve acesso, detalhava planos de atentados contra autoridades. Ruy foi morto no dia 15 de setembro após deixar o expediente como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, onde trabalhava desde a aposentadoria como policial. Ele levou ao menos 12 tiros de fuzil. Além de vingança do crime organizado, outra hipótese para o assassinato seria a atuação dele à frente da secretaria. Ex-delegado era monitorado Assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes completa um mês; investigações continuam O sistema de câmeras de segurança da Prefeitura de Praia Grande identificou que Ruy vinha sendo monitorado pelos criminosos havia mais de um mês. Um dos veículos usados no crime foi flagrado no litoral paulista no dia 18 de agosto. Além desse veículo, um carro e uma caminhonete também foram utilizados no crime. A caminhonete foi encontrada incendiada, mas o carro foi localizado e passou por perícia para coleta de impressões digitais. A Polícia Civil identificou que o grupo responsável pelo ataque usou casas alugadas. O primeiro imóvel investigado por ter ligação com os criminosos é uma residência em Praia Grande. O outro fica em Mongaguá (SP) e também passou por perícia. Confira abaixo os seis presos até agora: Willian Silva Marques: dono da casa em Praia Grande de onde teria saído um fuzil que pode ter sido usado no crime, preso na madrugada de 21 de setembro; Dahesly Oliveira Pires: foi presa em 18 de setembro por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil na Baixada Santista; Luiz Henrique Santos Batista: conhecido como Fofão, está envolvido, segundo a polícia, na logística da morte do ex-delegado. Ele teria dado carona para que um dos criminosos fugisse da cena do crime e foi preso em 19 de setembro. Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar): Ele se entregou à polícia em 20 de setembro, em São Vicente (SP). Felipe Avelino da Silva: conhecido no PCC como Mascherano, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime; preso em Cotia em 6 de outubro. Danilo Pereira Pena: aos 36 anos, é conhecido como Matemático. Ele que teria mandado Luiz Henrique Santos Batista levar Jaguar de São Vicente a São Paulo. Cristiano Alves da Silva, conhecido como Cris Brown, tem 36 anos José Nilton, de 47 anos - acusado de ser um dos atiradores. Foi visto numa das casas que serviu de logística para o assassinato, na noite do crime. Paulo Henrique Caetano Sales, de 38 anos, conhecido pelo apelido de PH. Ele é proprietário de uma das quatro casas de Praia Grande utilizadas pelos criminosos que executaram Ruy Ferraz, segundo o DHPP. Outras duas pessoas foram identificadas e estão foragidas: Flávio Henrique Ferreira de Souza: também teve o DNA encontrado em um dos carros; Luis Antonio Rodrigues de Miranda: é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime. Umberto Alberto Gomes: era procurado após a corporação encontrar digitais em uma casa que teria sido usada pelos criminosos em Mongaguá. Ele morreu em confronto com equipes da Polícia Civil do Paraná em 30 de setembro Segundo o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, Rafael Simões, o Jaguar, foi um dos atiradores. Os advogados Abraão Martins e Adonirã Correia, no entanto, negaram a participação dele. Um vídeo de monitoramento flagrou Jaguar buscando a filha em uma escola de Santos no dia do crime. Outro atirador, ainda de acordo com Derrite, seria Umberto Gomes - morto em confronto policial. Nas imagens do crime, ao menos quatro suspeitos estavam no carro que perseguiu Ruy Ferraz, mas as autoridades não informaram se foram identificados.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/10/25/policia-prende-9-suspeito-de-participar-da-execucao-do-ex-delegado-ruy-ferraz-no-litoral-de-sp.ghtml


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