'Praga laranja': escultura que retrata Trump como 'Deus da Injustiça' ganha espaço em protestos da COP30

  • 20/11/2025
(Foto: Reprodução)
Escultura "Praga Laranja", que mostra Trump como Deus da Injustiça Barbara Carvalho/GloboNews Uma escultura que representa o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi levada para entrada da zona azul da COP30, em Belém. A obra, intitulada “The Orange Plague” (A Praga Laranja), mostra Trump sentado nos ombros de um homem magro e frágil, que parece ceder sob o peso. Na base, está escrito “God of Injustice” (Deus da Injustiça). A ação é assinada pelo artista dinamarquês Jens Galschiøt, conhecido por intervenções críticas em conferências climáticas. Além da escultura de 1,5 metro, o artista está distribuindo gratuitamente 6 mil miniestátuas impressas em 3D para os participantes do evento — peças que se tornaram um dos itens mais disputados pelos visitantes da COP30. Crítica política e alerta climático Segundo o o dinamarquês, a obra é apresentada como um “grito satírico” contra o que Galschiøt descreve como o impacto destrutivo de Trump na política climática global. (No VÍDEO abaixo, veja participação dos ativistas que distribuem as estátuas em 3D na Marcha Global pelo Clima) Marcha pela Clima reúne movimentos sociais do Brasil e do mundo em Belém “Trump representa o maior obstáculo para resolver a crise climática. Precisamos enfrentar isso na COP30 e nos unir contra influências tão destrutivas”, afirma o artista na explicação do projeto. A escultura retrata Trump segurando uma balança — símbolo de sua autodeclarada autoridade moral — e um taco de golfe apoiado em um globo terrestre, sugerindo controle e desprezo pelo futuro climático do planeta, na visão do artista. Escultura impressa em 3D mostra Trump como Deus da Injustiça Bárbara Carvalho/GloboNews Trump não participa da Cúpula dos Líderes da COP30 e não enviou uma delegação presidencial ao encontro. Durante seu mandato, retirou os EUA do Acordo de Paris e reduziu regulações e bases de dados ambientais, ações frequentemente citadas por organizações climáticas internacionais como fatores de atraso nos esforços globais. Referência a ‘As Roupas Novas do Imperador’ A intervenção foi inspirada no conto de Hans Christian Andersen “As Roupas Novas do Imperador”, em que um governante vaidoso é ridicularizado após acreditar estar vestido com roupas inexistentes. Galschiøt afirma que vê paralelos entre o personagem e Trump — um líder que, segundo ele, se proclama defensor da justiça enquanto “se apoia” em pessoas afetadas por suas decisões políticas. As miniaturas coloridas distribuídas ao público foram produzidas em diferentes versões em 3D. Nos bastidores da conferência, participantes têm exibido os pequenos bonecos em mochilas, mesas e estandes. O documento oficial descreve a ideia dessas peças como a criação de um “mascote provocativo” para a COP30 — algo que circule entre delegados e gere conversas sobre o papel dos Estados Unidos nos acordos climáticos atuais e futuros . O artista já tem obras instaladas na capital paraense. Em 2000, Galschiøt inaugurou na cidade um dos seus Pilares da Vergonha, monumentos criados para marcar episódios de violações de direitos humanos. O de Belém lembra os 19 trabalhadores rurais mortos na chacina de Eldorado dos Carajás, em 1996.

FONTE: https://g1.globo.com/meio-ambiente/cop-30/noticia/2025/11/20/praga-laranja-escultura-que-retrata-trump-como-deus-da-injustica-ganha-espaco-em-protestos-da-cop30.ghtml


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