Ministério Público denuncia 13 pessoas por morte de jovem eletrocutado no Riocentro

  • 31/10/2024
(Foto: Reprodução)
O MP também pede a prisão preventiva dos envolvidos. A polícia indiciou coordenadores e supervisores do evento, organizado pela empresa 30e, eletricistas, proprietários e gestores, além de engenheiros e responsáveis técnicos do Riocentro por homicídio com dolo eventual (assumindo risco de matar) e fraude processual. João Vinícius Ferreira Simões, de 25 anos, não resistiu a uma descarga elétrica durante a edição carioca do evento I Wanna Be Tour, no Riocentro Reprodução redes sociais O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 13 pessoas por homicídio com dolo eventual (assumindo o risco de matar) e fraude processual após um jovem morrer eletrocutado durante um festival de música no Riocentro, na Zona Oeste do Rio. O MP também pede a prisão preventiva dos envolvidos. A denúncia alega que os denunciados foram negligentes em relação à segurança das instalações elétricas no evento, levando à descarga elétrica fatal. A argumentação da prisão preventiva alega que que a gravidade do crime, o risco à ordem pública e a necessidade de evitar novas tentativas de obstrução de justiça justificam essa medida. Em abril deste ano, a Polícia Civil havia indiciado coordenadores e supervisores do evento, organizado pela empresa 30e, eletricistas, proprietários e gestores, além de engenheiros e responsáveis técnicos do Riocentro. "Alguns dos indiciados ainda agiram para alterar a cena do crime, desmantelando estruturas e dificultando o trabalho da perícia, o que denota clara intenção de embaraçar as investigações. Tal conduta reforça a necessidade da prisão preventiva para assegurar a integridade da instrução processual e evitar novas tentativas de obstrução da justiça", disse o promotor José Luiz Acatauassú Bittencourt sobre o pedido de prisão preventiva das 13 pessoas envolvidas. João Vinícius Ferreira Simões, de 25 anos, sofreu um choque ao encostar em um food truck durante uma chuva forte no festival I Wanna Be Tour, na madrugada do dia 10 de março. "Os laudos técnicos apontaram para falhas da estrutura do evento. Sem isolamento adequado, fios desencapados e submersos", disse a delegada Eláine Rosa, titular da 42ª DP (Recreio), onde o caso estava sendo investigado. Segundo a delegada, dezenas de pessoas foram ouvidas. "Fizemos perícias no local e uma reconstituição importante pra entender o que levou ao ocorrido", afirmou. A fraude processual foi imputada aos contratados da empresa 30e por não terem preservado o local. Horas após a morte de João Vinícius, os food trucks foram retirados do local, e toda a estrutura desmontada. O fato foi constatado pela mãe da vítima, que foi ao local logo após a morte do filho fotografar pistas que pudesse explicar a morte do jovem. Os donos do Food Truck não foram indiciados. De acordo com a polícia, a perícia mostrou que as instalações elétricas do caminhão não apresentavam problemas. O g1 entrou em contato com a empresa 30e e com o Riocentro e aguarda retorno.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/10/31/ministerio-publico-denuncia-13-pessoas-por-morte-de-jovem-eletrocutado-no-riocentro.ghtml


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